Após a inesperada desistência da formação do Cabeção apenas a vitória servia para apurar a equipa adversária para a final mas no nosso reduto quem manda somos nós e não é tarefa fácil vencerem-nos, a derrota é quase sempre previsível para o adversário e neste jogo não foi excepção.
Pressionada pelas circunstâncias a equipa forasteira até entrou melhor na partida usando a luta e a determinação como principais características já a nossa equipa soube ser cautelosa e inicialmente ser disciplinada tacticamente.
Quando se joga mais com o coração do que com a cabeça por norma as equipas não são organizadas e na tentativa de assalto à nossa baliza o rival não foi clarividente o que não trouxe situações de perigo a não ser na cobrança de um livre directo.
Aos poucos a nossa equipa subiu as suas linhas e foi se aproximando da defensiva contrária mas a distâncias entre os vários sectores não permitia criar situações de possível golo.
No aproveitamento de um lance de bola parada, Nuno Branco aproveitou uma bola perdida na área e inaugurou o placar mas pouco depois provamos do nosso próprio veneno e a formação visitante igualou a partida.
Pouco tempo depois o arbitro apitou para o fim da 1ª parte e por aquilo que aconteceu dentro de campo aceita-se perfeitamente.
No 2º tempo como é evidente o nosso rival apostou tudo e subiu as suas linhas no terreno deixando a sua defensiva demasiado exposta e quando enfrentam adversários rápidos e bons tecnicamente a tarefa torna-se ainda mais difícil.
Num desses lances o recém entrado António Porto isolou-se e perante o guarda-redes apenas teve de optar por onde seria mais fácil concretizar, estava assim novamente a nossa equipa a vencer.
Não muito tempo depois Pedro Tira-Picos na cobrança de um livre junto do meio-campo colocou a bola no fundo das redes onde o guarda-redes não ficou nada isento de culpas é certo que o sol dificultou a tarefa mas não justifica tudo.
A equipa adversária desorganizou-se completamente e a nossa equipa soube gerir da melhor forma tanto a exibição como o resultado.
Para terminar estava aguardado o momento da tarde Vítor Freixa isola-se e como muita classe executou um «chapéu» exemplar.
Vitória sem contestação da melhor equipa que assim carimbou o passaporte para a já esperada final.
De destacar o grande apoio que a nossa equipa recebeu, foram o 12 º jogador, fantásticos...
Equipa inicial: Tiago Narigueta; Duarte Galhofas; Pedro Tira-Picos; João Serrano; João Rabino; Nélio Freixo; Nuno Branco; Nuno Lopes; Ricardo Tira-Picos; Ninja e Luís Barreto.
Jogaram ainda: António Porto e Vítor Freixa.
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